20 mortes inesquecíveis da literatura mundial

Pieter Bruegel, o velho (1525-69), O Triunfo da Morte
Pieter Bruegel, o velho (1525-69), O Triunfo da Morte -1562
Óleo em painel, 117 x 162 cm; Museo del Prado, Madrid.

Ninguém gosta de falar da morte, mas mesmo assim ela está sempre presente e também na literatura, como bem podemos comprovar na relação abaixo. Qual foi a sua morte preferida e inesquecível? Fico com a de número 13, criação de John Updike (ler uma postagem sobre ela aqui), mas essa, naturalmente, é uma questão muito pessoal.

01. Romeu e Julieta - William Shakespeare - Romeu e Julieta (1596)

02. Werther - Goethe - Os Sofrimentos do Jovem Werther (1774)

03. Julian Sorel - Stendhal - O Vermelho e o Negro (1830)

04. Marguerite Gautier - A. Dumas Filho - Dama das Camélias (1847)

05. Catherine - Emily Brontë - Morro Ventos Uivantes (1847)

06. Ema Bovary - Gustave Flaubert - Madame Bovary (1856)

07. A velha agiota - Fiódor Dostoiévski - Crime e Castigo (1867)

08. Ana Karenina - Leon Tolstói - Ana Karenina (1875)

09. Brás Cubas - Machado de Assis - Memórias Póstumas (1881)

10. Gregor Samsa - Franz Kafka - A Metamorfose (1916)

11. Cadela Baleia - Graciliano Ramos - Vidas Secas (1938)

12. Don Fabrizio - Giuseppe di Lampedusa - O Leopardo (1958)

13. Filho de Harry Rabbit - John Updike - Coelho Corre (1960)

14. Quincas - Jorge Amado - Morte de Quincas Berro D`Água (1961)

15. Sargento Getúlio - João Ubaldo Ribeiro - Sargento Getúlio (1971)

16. Macabéa - Clarice Lispector - A Hora da Estrela (1977)

17. Gjorg Berisha - Ismail Kadaré - Abril Despedaçado (1980)

18. Santiago Nasar - G.G. Márquez - Crônica Morte Anunciada (1981)

19. Ricardo Reis - José Saramago - Ano da Morte Ricardo Reis (1984)

20. O Tio - Orhan Pamuk - Meu Nome é Vermelho (1998)

Comentários

Leila Silva disse…
Sempre interessantes estas suas listas.
Obrigada a você por permitir que eu publique seu texto...e já que aqui estamos, posso publicar outro? Este sobre Pamuk, por exemplo? Agradeço muito.
Abraços
Leila
Alexandre Kovacs disse…
Leila, acho as minhas listas um pouco óbvias, mas se tornam interessantes pelos comentários dos amigos, sempre originais. Com relação a publicar os meus textos, fico muito satisfeito pelo interesse e você está sempre autorizada.
Daisy Carvalho disse…
Olá, Kovacs!

Eu simplesmente amo essas suas listas. Trazem à tona reflexões profundas e claro, vontade de ler ou reler algumas coisas.

E muito obrigada pela primeira visita. Já ajeitei melhor por lá. Perdoa o mal jeito do rascunho rs.

Fique na paz. Seu blog está maravilhoso. Parabéns!

Beijo.
Alexandre Kovacs disse…
Daisy, obrigado a você pela visita e força que você sempre transmitiu aqui no meu mundo e aproveito para desejar bons textos em seu novo blog, certamente estarei por lá comentando.
selma disse…
K

Gostei do seu blog, tomei a liberdade de adicioná-lo no meu.
Continue, que está muito bom.
abçs
Selma
JLM disse…
A morte que mais me marcou na literatura foi a de Gilliatt em Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo.

1 abraço mortal.
Alexandre Kovacs disse…
Selma, obrigado pela visita, comentário e link vou visitar o seu blog.
Alexandre Kovacs disse…
Jefferson, excelente! Como é que eu fui me esquecer desta morte épica imaginada pelo grande Victor Hugo.
Anny disse…
Estou relendo O Morro dos Ventos Uivantes...
Alexandre Kovacs disse…
Anny, considero "O Morro dos Ventos Uivantes" um romance muito moderno para o seu tempo. Vale reler muitas vezes.
Lady Cronopio disse…
Amo estas suas listas, Kovacs!
Não "assisti" todas as mortes aí citadas, mas uma que me emociona sempre, é a de Werther.
Demorada, sofrida, visceral, tocante... Um primor de morte!
Mas uma morte imbatível em horror de quem a lê, pela crueza nos detalhes e rigor científico que acompanha a descrição; é a de Jesus Cristo no livro 1 da Operação Cavalo de Tróia.
Saudades!!!
Alexandre Kovacs disse…
Lady Cronopio, por falta de espaço nesta lista deixei de incluir as mortes de José e Jesus Cristo em "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" de Saramago. Com relação à Operação Cavalo de Tróia ainda não tive o prazer, mas está devidamente anotado. Obrigado pelo comentário, sempre muito bem vindo.
Lady Cronopio disse…
Na verdade, Kovacs, o livro não é lá estas coisas... É uma série de ficção científica embolada com religião e Filosofia, que fez sucesso pelos idos de 80. O enredo gira em torno de uma suposta ação secreta da NASA, onde astronautas são enviados através de uma máquina do tempo a algumas horas históricas, tentando compreender o que de fato aconteceu. A primeira viagem é realizada ao tempo dos últimos dias de Cristo na terra. Repetindo, não é nenhum clássico, mas esta cena vale a pena ler. Como não temos preconceito em Literatura... recomendo.
Beijos e aquela coisa toda.
Alexandre Kovacs disse…
Lady Cronopio, é como afirmou o bibliófilo José Mindlin: "Gostaria de viver 300 anos para ler todos os livros que tenho em casa..."

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